sábado, 24 de dezembro de 2011

Livro: Bagaço de cana vira capítulo especial

A cana-de-açúcar produzida em extensa área do Vale do Paranapanema e de todo o Oeste Paulista, poderá fornecer a matéria prima indispensável para um novo Projeto.
Uma  dessas Usinas funciona na zona rural de Narandiba, região de Pres. Prudente e registra uma das maiores produções de Etanol, Açúcar e carvão resultante da queima do bagaço.
Quatro pesquisadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp – Campus de Presidente Prudente – juntamente com um representante da Usina Alto Alegre escreveram um texto que foi publicado num Livro  sobre combustíveis alternativos. Resultado: ganharam projeção internacional. São eles, os professores: Sílvio Rainho Teixeira, Agda Eunice de Souza, Angel Fidel Vilche Peña, Regiane Godoy de Lima e Álvaro Gil Miguel, da Alto Alegre.

O Livro “Alternative Fuel”, editado pela Intec Open Access Publisher reproduz o capítulo específico com a denominação: Use of Charcoal and Portially Pirolysed Biomaterial in Fly Ash to Produce Briquettes: Sugarcane Bagasse”, que significa: Uso do carvão e biomaterial parcialmente pirolizado de cinza volante para produzir briquetes. Os produtos em referência são parte dos resultados das pesquisas desenvolvidas por esse grupo, na região de Presidente Prudente.

As cinzas deixadas por resíduos do bagaço de cana nas Usinas existentes no Oeste Paulista, depois de queimado nas caldeiras para gerar vapor são a matéria prima desse trabalho  de pesquisa. A revelação é do Prof. Silvio Rainho Teixeira. Segundo seu relato, cada tonelada de cana gera em média 250 kg de bagaço. Após sua queima é possível o aproveitamento de 6 kg de cinza volante ou de grelha.

As Usinas mais modernas, as cinzas são misturadas, transformando-se num composto de fração inorgânica para a produção de material cerâmico. Outra fração é representada por material orgânico de aproximadamente 30%, extraído de pequenos pedaços do bagaço triturado. É essa fração que poderia ser aproveitada para a produção de briquetes, ou seja: carvão em pó prensado.

O convite para participar do Livro Internacional de pesquisas, veio logo depois da apresentação de uma palestra realizada na Itália. Foi durante a realização do 3º Simpósio Internacional de Energia sobre biomassa, desenvolvido em 2010 na cidade de Veneza.



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