domingo, 8 de fevereiro de 2015

Editora Unesp lança livro que resgata a história da Revolução de 1924 na região !


5 mil livros à disposição do público.
Livraria Móvel Unesp em P.Prudente
Presente o Livreiro Jorge Menezes 
O Câmpus da FCT em Pres.Prudente, foi escolhido o 1º do Estado a receber em 2015 a Livraria Móvel Unesp.


 Dentre os 1.500 títulos trazidos até Presidente Prudente pela Livraria Móvel Unesp, destaca-se uma obra inédita: COLUNA DA MORTE, que narra a experiência do autor, João Cabanas na Revolução de 1924. Nesse resgate histórico, inúmeras cidades do Oeste Paulista se envolveram.

João Cabanas participou do Movtº.
Tenentista; e no exílio escreveu este
Livro, que só foi publicado em 1928.

Isidoro Dias Lopes  (Marechal), foi o Comandante Supremo da
Revolução de 1924, tendo ao seu lado nomes consagrados do
Século passado. Entre eles: Juarez Távora, Estilac Leal, Siqueira
Campos, Djalma Dutra, Luis Carlos Prestes, João Cabanas e outros.
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O Livro "Coluna da Morte" traz um relato fiel dos principais
acontecimentos que marcaram o maior conflito bélico ocorrido
em 1924 na Capital do Estado, bombardeada pelas tropas legalistas
do então Presidente, Arthur Bernardes. Só agora a obra foi reeditada.




Miguel Costa (General), marcou sua
presença desde o inicio do Movimento
Revolucionário do Estado de S.Paulo,
que resultou em sérios conflitos e até
fuzilamentos em vários pontos.  

  O AUTOR DESTE LIVRO NASCEU EM SÃO PAULO; E COM A DERROTA SOFRIDA COM A   REVOLUÇÃO  DE  1924, EXILOU-SE  NO  PARAGUAI, DE  ONDE  RETORNOU  SEIS  ANOS DEPOIS, QUANDO PARTICIPOU DO MOVIMENTO QUE LEVOU GETÚLIO VARGAS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. ELE FOI TAMBÉM DEFENSOR DA ESTATAL DO PETRÓLEO.

"O Cavaleiro da Esperança".  Esta foi a denominação dada ao Marechal e
Líder Socialista, Luis Carlos Prestes.  O Livro que acaba de ser reeditado
86 anos depois, chama a atenção para importantes acontecimentos da
época.  O então Tenente João Cabanas, percorreu as principais regiões
de São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Minas Gerais e outros Estados, na
condição de integrante do Movimento Revolucionário de 1924, chefiado
por Isidoro Dias Lopes. De São Paulo a Porto Tibiriçá, existe registro de
fatos estarrecedores que envolveram antigos moradores desta região.
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De Indiana para Regente Feijó, um ato de barbárie; em Santo Anastácio
uma emboscada; em Piquerobi, crime e repressão. Na marcha para Caiuá,
(passando por Pres.Venceslau), tiroteio e morte de um Sgtº.  Em Tibiriçá,
tomada do Porto e posse dos Vapores usados no transporte e travessia
de militares, provenientes de Mato Grosso e declarados prisioneiros.  
No Livro de autoria de João Cabanas, um registro de tragédias, prisões,
conflitos armados, barbárie e até
mesmo alguns fuzilamentos.
A Coluna da Morte se deslocou por
toda parte, viajando de Trem. E na
maioria das vezes a tropa enfrentou
barricadas e ameaças, além do forte
calor e falta de água potável para
seu abastecimento.

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Este é o Livro da Editora Unesp, escrito por João Cabanas em 1926 e publicado dois anos depois, no exílio. É a experiência do autor na Revolução de 1924, também conhecida como "Revolução Esquecida". O Prefácio é assinado por José de Souza Martins e mostra também algumas ilustrações.
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Pelo espaço de uma semana, a Livraria Móvel permaneceu no Câmpus Universitário da Unesp 
a fim de atender à grande procura de livros acadêmicos e também, de Literatura Infantil e outras obras que só os grandes centros dispõem. Na direção dos trabalhos - como vem fazendo há 20 anos - o Livreiro  Jorge Menezes, auxiliado por Dani Pires. As vendas surpreenderam, por se tratar da 1ª viagem deste ano a uma Unidade da Unesp no interior do Estado. Ao todo, 5 mil livros disponibilizados, com 1.500 títulos bem sugestivos; entre os quais "A Coluna da Morte" sob o comando do Tenente João Cabanas, com mais de 400 páginas. A obra é um resgate histórico da Revolução de 1924, liderada por Isidoro Dias Lopes e que marcou sua passagem por inúmeras cidades do interior, especialmente nas regiões servidas pelas ferrovias. É que na época, o transporte ferroviário era predominante, sendo o meio de locomoção mais seguro utilizado pelas tropas para cumprir suas missões. Especialmente a EFS que fazia a conexão com outras ferrovias, partindo da Capital do Estado até alcançar Porto Tibiriçá, na divisa com Mato Grosso (atualmente Mato Grosso do Sul), ponto estratégico da Revolução de 1924.  

Na leitura do livro escrito pelo Tenente João Cabanas, o que mais chamou nossa atenção foi o percurso percorrido de São Paulo até a divisa inter-estadual no final da linha férrea que transportou tropas com a finalidade de impedir o avanço de inimigos provenientes de outros Estados. Mas no trajeto envolvendo a alta sorocabana, muita coisa aconteceu. Tudo está detalhado em capítulos nesse resgate histórico da Revolução comandada por Isidoro Dias Lopes: Em Ourinhos, "cilada x cilada"; Em Salto Grande, Chavantes, Palmital, Cardoso de Almeida e Paraguaçu (Pta):"Escaramuça com o inimigo e sua retirada". De Paraguaçu a Quatá: "Estrada de fogo"(com queimadas) e falta d'água; De Quatá a Indiana: Parada Militar em homenagem ao General Miguel Costa, em visita, enquanto "Uma destemida sertaneja enfrenta dois soldados, os desarma na luta e os prende". Por essa ação corajosa e pela bravura, a mulher foi cumprimentada pelo comandante e apresentada à tropa, com mais um compromisso: chicotear o Cabo José de Souza e o Corneteiro Ary Rosa. De Indiana a Regente Feijó: outros registros com ataque e resistência", noticiados pela imprensa de São Paulo e Rio de Janeiro.

Cabanas cita em seu livro, o rigor imposto nas localidades percorridas, contra os abusos de preços e venda de bebidas alcoólicas. E como repressão para os soldados que infringiram suas normas, mandou prender e punir severamente todos os infratores. Casos de abusos sexuais, como os ocorridos em Indiana e Piquerobi ele considerou como "Atos de barbárie" e mandou os acusados para o Pelotão de Fuzilamento. Na continuidade dessa incursão por via férrea, emboscadas em Santo Anastácio e aparição de um Aeroplano (Aeronave) das forças adversárias, lançando duas bombas. A cidade estava deserta, o silêncio era completo e estava na mais profunda escuridão. Tudo não passou de uma cilada que se transformou em conflito armado dos dois lados por várias horas. Mais de 2 mil homens no ataque à tropa revolucionária de 380 praças, até uma estratégica retirada através da mata, rumo a Piquerobi; e daí para Presidente Venceslau.

Finalizando diz o Te.Cabanas na "Coluna da Morte": Com a retirada dos Revolucionários, os combatentes de Santo Anastácio formados por dois grupos continuaram atirando entre si durante toda a madrugada. O trajeto por via ferroviária foi obstruído por um descarrilamento entre Presidente Venceslau e Caiuá. Assim mesmo a tropa se deslocou até alcançar o Porto Tibiriçá, onde teve início uma nova jornada rumo a Mato Grosso e ao Paraná. Numa mensagem dirigida aos leitores e à população brasileira, diz João Cabanas: "Dentro da lei ou fora da lei todos somos brasileiros. Ocultar aos olhos do mundo o valor do soldado brasileiro ou impedir a narração dos seus feitos, é um crime de lesa-pátria. A honra da raça antes de tudo" - concluiu.

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